Japão detecta alto nível de radioatividade em alimentos perto de Fukushima
"Considerando com objetividade a situação da central, penso que parece evidente que a usina de Fukushima Daiichi (Nº 1) não está em condições de voltar a funcionar", declarou Yukio Edano, em coletiva de imprensa.
Ele afirmou em sua entrevista diária sobre a crise nuclear que, "observando a situação objetivamente, está claro" que as instalações atômicas de Fukushima não serão novamente utilizadas
O porta-voz informou, no entanto, que a decisão não depende apenas da autoridade do Estado, já que a central é administrada pela empresa privada Tokyo Electric Power (TEPCO). A usina seria fechada logo após as autoridades terem controlado a fuga de material radioativo e a alta temperatura que desestabiliza os núcleos dos reatores.
Esta é a primeira vez que o governo fala publicamente sobre o futuro da usina, em torno da qual se estabeleceu um perímetro de segurança mínimo de 20 quilômetros. A central segue sofrendo problemas na maioria de seus seis reatores, mas as unidades 5 e 6 já têm acesso à eletricidade para ativar os sistemas de refrigeração e o reator 2 foi conectado neste domingo à corrente elétrica à espera que possa ser resfriado com suas bombas d'água.
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